segunda-feira, 7 de maio de 2012

Herói


Já escutamos várias histórias a respeito deles e nós adoramos. Nada melhor do que um herói. E se tivermos sorte(ou coragem) poderemos até fazer o papel de um, na vida de alguém. Recentemente foi lançado o filme Os Vingadores e "viajamos" com todos aqueles heróis unidos para combater o mal. Cada um possui seu superpoder que os torna diferentes de todos nós, reles seres humanos. A fantasia toma conta do inicio ao fim do filme e quem sabe por alguns segundos, desejamos que eles existam de verdade.

Nós gostamos de heróis, nós precisamos de heróis. Mas será que de fato, eles não existem? Meio diferente do que vemos na tela do cinema, mas o que diríamos da mãe que com um salário mínimo tenta sustentar sua família? Do médico que passa horas e horas da madrugada num hospital e consegue através de um procedimento cirúrgico dar uma nova chance para um paciente? De quem doa um rim para um ente familiar, ou que mesmo após a morte escolheu em vida doar seus orgãos fazendo com que outras pessoas tenham a oportunidade de viver? Temos sim heróis, anônimos talvez, que passem despercebidos no cotidiano tão agitado, mas, temos sim, heróis. E o mais fantástico é que eles nem precisam dos superpoderes. São envolvidos pelo caráter, pela honestidade e pela verdade. Buscam servir contrapondo-se ao egoísmo. Buscam vencer o mal com o bem. A mágoa, com o perdão. As lágrimas com um sorriso.

Quando penso em heróis, lembro da minha infância e das noites em que meu pai reunia eu e meus irmãos no quarto e começavam a contar histórias. Já conhecia o Homem Aranha, o SuperHomem, o Batman. Mas ele sempre vinha com outras histórias. Falava de um jovem que caiu numa cova de leões famintos e não sofreu sequer um arranhão. Sobre três jovens que não se misturaram com a cultura vigente de sua epóca e foram jogados numa fornalha aquecida 7 vezes mais e nem sequer suas vestes foram queimadas. Falava da divisão do Mar Vermelho, de um Sol estático e de várias coisas que eu só via na ficção. E quando eu perguntava se aquilo tudo era só mais uma ficção, meu pai resolutamente dizia, recheado de fé: tudo isso aconteceu!

Como é possível? Pai, isto é ilógico. E hoje eu compreendo que só a fé me dá essa certeza, não tem outro jeito. Mas poderia um Herói, o maior de todos eles, deixar todos os seus poderes, honra e glória e se abdicar deles por mim? Não, não seria possível. Seria fantástico demais. E de repente meu pai começa a falar de um Deus que vivia no Céu, sentado em seu trono e que tinha o domínio sobre todo o Universo, já que Ele mesmo o criou. E esse Herói escolhe nascer num estábulo fétido, numa manjedoura, pois todos os hotéis estavam lotados. Ele correu na areia, caiu, chorou, e viveu como qualquer outro ser humano, só manteve uma qualidade: Perfeição. Não mentiu, não fez algo contra a vontade de Deus e resolutamente escolheu a morte para lograr salvação para a humanidade. Pendurado num madeiro rogava para que Seu Pai perdoasse todos Seus malfeitores. Amava a cada um indistintamente e queria todos por perto, por toda a eternidade. Enfrentou a morte buscando trazer vida em abundância para cada um de nós.

Me lembro quando escutei essa história pela primeira vez. Como meus olhos de criança ficaram iluminados com àquele que superava em milhões qualquer herói que tivesse escutado. Ele é inigualável e venceu todo o mal com um só super poder: o Amor.

Precisa-se de heróis? Feche Seus olhos, chame por Ele, e Ele o socorrerá. Nunca falha. Nem a morte pode vencê-lo e nada O pode deter.  Poderia escutar essa canção?


Jesus, és o meu Herói! E sei que não se trata de mais uma ficção.


                                                                                                             Por: Iuri Vasconcelos


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