Tempestade

( Baseado em  Marcos Cap. 4:35-41)

  Chuva. Ventos. Trovoadas. Relâmpagos. Um céu antes claro, começa a acizentar-se. Torna-se difícil ver a luz. É difícil perceber simples feixes de luz.

  Um mar. A tempestade o agita. Nunca antes as ondas foram tão altas. Um barco. Um pequeno barco. Homens. Estão agitados, inseguros, medrosos. Fé? Difícil mantê-la neste momento.

  Deus. Deus? Sim, Deus! Ele está presente no barco. Está perto, tangível, mas está dormindo. Descansando. Deus está em silêncio.
  Gritos. Clamores. Desespero. A morte parece iminente, cada vez mais próxima.
  Tempo. Um espaço de tempo. Ele acorda. Levanta. Está seguro, confiante. Os homens? Ainda com medo, mas voltam o olhar para Deus. Percebem que Ele está presente.
 Deus segue à proa. Olhos fitos no mar. Na ventania, nas ondas. Ele vê, percebe, está atento a tempestade.
 É chegada a hora. Ele não está adiantado, nem atrasado. Duas mãos se erguem. Palavras. Autoridade. Poder!
O mar? Aquietado. Ventos? Apenas suaves brisas. Relâmpagos? Trovoadas?    Nunca antes o céu esteve tão claro.
 Surpresos. Fé agora, inabalável. Indagações. Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? Homens? Não, não... A tempestade os fez perceber de forma única e sublime o poder e autoridade de Deus, preferem ser chamados de adoradores. Verdadeiros adoradores.

 Interessante... Somos como eles. São inúmeras as tempestades de uma vida. E como é bom perceber o quanto precisamos delas para nosso crescimento espiritual.

 Um contraste:

 Aprendemos a agradecer pela escura tempestade, pois através dela enxergamos com mais clareza o Sol da Justiça!