domingo, 13 de maio de 2012

Mãe

Esse dia das mães foi diferente de todos os outros. Sem querer causar nenhum tipo de sensacionalismo, mas minha mãe possui diabetes e por uma descompensação do nível glicêmico esteve internada a cerca de 10 dias no hospital. Graças a Deus, ela está saindo exatamente hoje. Nunca refleti tanto acerca da minha mãe como nesses últimos dias. O medo iminente da piora de um quadro, a vontade de passar mais dias com ela, pois eu moro em Salvador e ela no interior. E não pude deixar de realmente perguntar: Tenho dado o devido valor? Mãe é mãe, e este amor não se compara. Não mesmo.

Penso na minha mãe e no mistério que envolve esta preciosidade. Viaje junto comigo.

Nunca ninguém teve o poder de num olhar decifrar detalhadamente as suas emoções. Como num dom dado por Deus, quando sua mãe lhe disser que não está gostando muito do caminho que você está seguindo, pense duas vezes antes de continuar, meu caro(ou três). Parece que Deus sussurra no ouvido dela e adianta que o futuro ali não será tão bom. E a gente fica com raiva. A gente se entristece e briga, discute até faltar o fôlego e humildemente chegamos num ponto final com os seguintes dizeres: É mãe, a senhora tinha razão.


Mãe é mãe - esta frase que ela adora dizer. Talvez porque só ela saiba o significado de te carregar cerca de 9 meses em seu ventre e sentir os mistérios da formação de um ser humano em seu próprio corpo. Uma ligação distinta de todas as outras nesta vida é construída e um amor divinal é estabelecido. Um amor que esquece de sua própria vida. Que te ligará incessantemente até ter a certeza que você está bem. E te ligará de novo, mesmo sabendo que você está bem.

Mãe que é mãe, se preocupa. Tem que brigar, destemperar. E temos todos os tipos de mães. A sorridente e efusiva. A quietinha, da voz trôpega. A sábia mulher e a que insiste em permanecer uma criança. A ciumenta, num toque mais especial de cuidado protetor. A guerreira, que enfrenta a vida com mais garra e coragem do que muito macho por aí e a que acorda só depois das 11h.


Mãe é mãe. Cuida, educa, ensina, envolve, abraça, perdoa, perdoa e perdoa mais uma vez. Mãe ama, indistintamente, originalmente. E peço a vocês leitores, aquilo que todos vocês já sabem e  sei que estão fazendo: que a abracem várias vezes, encham de beijos e digam o quanto ela é especial. Nem todos podem fazer isso, eu sei. Alguns perderam sua mãe, outros nem sequer a conheceram. Mas se existir alguém tão especial e que cuidou de você, reserve suas emoções neste dia para esta pessoa. Para muitos, talvez exista a necessidade de perdoar, pois nenhum ser humano é perfeito, inclusive esta que as vezes se aproxima da perfeição: nossas mamães. Que tudo hoje seja preenchido pelo amor. Pois nesse dia, não existe qualidade que mais se aproxima desse ser incomparável. Já disseram: amor, só de mãe. E realmente, é difícil superá-lo.

Só me resta agradecer:


Mãe,

Obrigado. Obrigado pelas noites mal dormidas, pelo chás pra curar a dor de garganta e até pelas sopas de verduras. Pelos abraços e carinho afetuoso quando eu nem merecia. Por me perdoar milhares de vezes e pelos outros milhares que ainda irá me perdoar. Por se preocupar demasiadamente. Por dizer que me ama todas as vezes em que eu quero ouvir. Por me ensinar a primeira oração. Por me achar o homem mais bonito de todos os tempos(rs). Por me dar a certeza que sempre irá me receber com o sorriso mais sincero. Por mesmo que esteja me aproximando dos 30, me tratar como tivesse chegando perto dos 10. Pela paciência que até hoje eu procuro os limites. Ainda bem que encontraram uma palavra tão doce pra resumir a dimensão de suas qualidades: Mãe.  Eu amo você e o teu valor excede a infinitude.      


E nunca se esqueçam:

Podemos encher nossas mães de rosas, bombons e as melhores jóias, mas nada se compara, para uma mãe, com a gratidão o respeito e o carinho diários, daquele(a) que lhe dá o título de uma.




Para minhas mamães: Naide, Elide e Noeme. (Sim, sou privilegiadíssimo)






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